Homossexualidade e formação de professores no Brasil: ética e cuidado de si entre a negação e o silêncio

Ronaldo Alexandrino y Ângela Fátima Soligo

Resumen


O objetivo deste trabalho é propor um pensar sobre a formação de professores no Brasil, considerando a temática da homossexualidade, a partir de princípios que se orientem através de uma ética de si. Com o veto, por parte da presidente da república, da possibilidade da discussão da homossexualidade nas escolas, que a negação e o silêncio em relação a uma proposta de formação se faz presente atualmente em território nacional. A compreensão da diferença em si mesma articulada com a Teoria das Representações Sociais nos ajuda a entender o porquê de a representação social da homossexualidade como contágio estar presente em nossa sociedade. Por sua vez, é possível considerar tal proposta de formação no âmbito de uma educação menor a partir dos cotidianos vividos. Uma experiência realizada no município de Hortolândia/SP aponta para essa possibilidade e indica pressupostos a serem considerados ao se pensar um processo de formação. A discussão teórica é feita na articulação entre Filosofia e Psicologia Social contemporâneas, considerando os estudos de Michel Foucault, Gilles Deleuze e Serge Moscovici.

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FERMENTARIO - Departamento de Historia y Filosofí­a de la Educación. Instituto de Educación. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Universidad de la República. Uruguay. ISSN 1688-6151

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